Take.Me.Anywhere

Até que ponto és descartável, pergunto. Estou ciente do carácter desumano desta pergunta, destas palavras, mas não é esta frase tão verdade quanto horrível? Acredito que sim. Acredito que infelizmente todos acabamos por ser descartáveis. Tanto o é, que já todos o fomos, já nos descartaram, seja no trabalho, seja numa amizade, seja no amor. E já descartámos também. Fizemo-lo porque havia melhor, porque não nos dava jeito, porque não precisámos mais, porque deixámos de querer. Descartar alguém pode ser e o melhor é que o seja feito, sinalagmaticamente, um acordo de descarte entre ambos. Um desprezo bilateral. Mas muitas vezes não é. A maior parte das vezes é feito de forma lenta e bastante apercebida por quem está a ser descartado. Vai-se esperando que não seja esse o cenário, espera-se que seja por falta de tempo, por desorganização, mas não por não nos quererem mais. Somos humanos, somos alguém que nasceu e está cá há certo tempo e que espera ter um lugar especial em qualque

I finally got something, something so simple yet so important. Do you know when you feel you are being underestimated, devalued? Did you ever stop to thing maybe you're being climbing a tree like a monkey when you are a fish? Albert Einstein once said this famous sentence about the how to measure intelligence. We often are stuck at a place and we don't know why, we feel depressed, undervalued we even start missing confidence and start doubting ourselves, like a little kid at school. And maybe your answer to that is that you're doing something it is not for you, your qualities are not being used like once they were, and when they were used you were the best, and now you kept those qualities away and started to shrink, to be smaller, to be stuck. So now you know, you did not got worse at something you simply are not using the skills you use when you are the best. Same person, wrong space and time.

Este assunto é um medo meu, e decerto de todos nós, porque há sempre a velha questão que paira, sobre quem somos nós realmente. Um medo, principalmente de falhar, de não sermos quem devemos ser. E este medo desgasta. É um medo que nos tira anos de vida, que nos torna uns velhos e que nos vai tornando em tudo menos no que queremos ser. O dever ser paralelamente e contrariamente ao querer ser.  Se devemos ser ou se devemos querer sê-lo. É um medo, para mim um tremendo medo, que me faz ficar careca ao pensar nele, este medo cria em mim uma ansiedade que se tornou de certo modo crónica, porque passou a fazer parte de mim e moldou-me. E nem quando durmo estou descansada porque sobretudo nos sonhos esse medo assombra-me. Falhar passou quase a ser a garantia, e o sucesso um acontecimento milagroso, uma benesse sem justificação. Se eu era assim antes? De todo não, de todo. Lembro-me de ser confiante, de saber que há sempre maneira de triunfar por mais que seja difícil o caminho.

Amar e ser amado. Todos acabamos por amar nesta vida, amar é institivo, é como precisar de uma boa quantidade de oxigénio após apneia, é como precisar de ver o sol quando só se vive no escuro.  Amar vai para além de tudo o que foi feito neste mundo, creio até que amar é a razão para ter sido feito o mundo. Seja porque amamos a vida, ou simplesmente amamos o facto de estarmos vivos, amar é a confirmação de que devemos existir. De que devemos experienciar e testemunhar que o amor existe! Mas... E sermos amados? Ser amado é o reverso da moeda, todos o somos pelo menos uma vez, muitas vezes nem o sabemos. Mas acima de tudo quer-se ser amado porque quem se ama. E aí sim é como ganhar a lotaria, é como quando encontramos aquela música que tínhamos esperança em encontrar mas já não acreditávamos que iríamos algum dia ter. É o mundo a dar-nos anos de vida. Amar e ser amado é como ter outra vida para além da que já se tem.  Ama-se e é se amado. É um círculo que se forma e que se fech

The feelings we have about things. I’m going to talk about it, the feelings in the guts, those feelings you have about something, instinctive feelings, that’s the kind of feelings I’m thinking about. I have those like everyone else have. Either to tell me that person is not okay or to tel me that person is okay. In some way this is wrong, does not give the chance life tries to learn to give. But the feelings are so strong. I know when someone is worth it, deeply inside of me I feel it, this weirdness they have that make them unique, that make them worth it every word I have to give to them. It can be all untrue but until now I have never got wrong. The feeling is very similar to knowing someone is from my family, it is a feeling of comprehension and compassion, it’s so natural and for that is beautifully pure.

Parei. Por uns minutos parei, não penso em nada, apenas em pensar, contraditório. Penso em como vivemos cada um para o seu lado, presos a uma ideia que têm de nós e que decidimos presepadas para os outros essa mesma ideia. Abusamos até dessa ideia e por isso deixamos que essa ideia que têm de nós seja a ideia com que fiquemos sobre quem somos. Penso nisto porque sei-o na maneira como as pessoas me dão os bons dias que elas estão presas a uma ideia que não é a delas. É a ideia que criaram sobre as pessoas à sua volta. Não vivo para a ideia que se cria à volta de algo, até porque quem cria essa ideia? A opinião comum, a opinião de pessoas cujas ideias são aquela a que fujo. Digo isto porque sei que as pessoas não agem como o são. As pessoas à minha volta apenas são genuínas quando lhes mostro que eu também o sou. Mas até lá é como se fosse tudo ensaiado. Costumo dizer que me sinto sozinha, e sinto! Sinto-me sozinha porque à minha volta eu sei que tudo não passa de um cenár