Take.Me.Anywhere

When you don't get to cruise with happiness, you simply get to be normal. You may not know what is like to hold someone's hand or to kiss their lips, but you at least get to be a normal person with your imagination working for you. The worst is when you were once happy, because once you get a glimpse of what it is to have such a precious gift as holding someone tight or to be hold like you are the world of that person, once you know that feeling, you are destroyed.

"Nunca te vou esquecer" disse. "Vou amar-te sempre". "Não me imagino com mais ninguém sem seres tu". "Eu amo-te". "Eu amo-te!" "Sou teu e tu és minha para sempre". "És tão linda, tinha tantas saudades da tua cara, do teu corpo, do teu sorriso". "Só te quero a ti, nunca amei ninguém assim". "O que temos é único, fora do outro mundo, nunca tive nada assim". "Vou proteger-te sempre". "Nunca mais te vou magoar". "Só quero que sejas feliz".

Só queria ser feliz, mas as pessoas parece que têm prazer na minha tristeza. Sonho por muitos, sonho do tamanho da vida. Provocam a minha tristeza matando os meus sonhos, tornando-os um pesadelo. O que faço por amor é gigante é lindo, mas não interessa para quem comigo não quer nada. Sim, deixo-me ir quando amo, torno-me a melhor amiga. Mas não será isso amor? Amar-mos o nosso melhor amigo? Amar aquele que nos acompanha? Pensei que amava da forma certa, se amar sequer tem forma certa de o ser. Boquiaberta é como estou neste momento, perante o cenário que me fizeram. Não me consigo concentrar em nada. Acabaram com algo lindo. Algo que fez sentido. Para mim fazia sentido. Pior, para mim nunca deixou de fazer sentido. Duvido de tudo o que se passou. Talvez o que foi lindo para mim foi uma prisão para ele. Mas não há sinais? Só a onda gigante a aparecer? Sem sinais de aproximação? Ser perfeita é algo que parece que tenho de ser. Eu, perfeita? Quem o é que se acuse. Talvez

Quem somos? Verdadeiramente quem somos? Não somos nós quando estamos a trabalhar, não somos nós quando estamos a agarrados ao telemóvel, não somos nós quando estamos com outra pessoa, não somos nós quando nos vestimos com roupas feitas por outro, não somos nós quando nos olhamos ao espelho, não somos nós quando nos apresentamos a alguém, não somos nós quando andamos na rua, não somos nós quando pensamos em quem nós somos verdadeiramente. Creio que somos verdadeiramente o que somos quando antecipamos por algo, somos verdadeiramente nos intervalos entre termos que ser algo que esperam que sejamos, somos verdadeiramente quando nos perdemos a olhar para uma fotografia, fotografia essa em que estou agarrada à minha mãe com seis anos de idade, somos verdadeiramente quando temos medo de nos entregar a alguém, somos verdadeiramente quando sabemos onde somos esperados, somos verdadeiramente quando estamos sozinhos.