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A mostrar mensagens de outubro, 2018

I.Know.Nothing.

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Nada.

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Não termino. Não consigo terminar nada. Sou palavras por dizer. Gestos sem significado. Passos sem destino. Na minha cabeça determino prazos aos quais vou dando agenda e espaço para não ter de existir. Sou e não sou. Não sou mais do que sou. Como andar para a frente se não gosto do caminho? Se o que vejo é caminho para trás? Um destino perdido? Ser-se é muito fácil quando não damos significado a nada, mas tudo o que deixaste por fazer por mim continua a ter o maior significado de todos. Image: https://kalpamantra.bandcamp.com/album/dead-feelings

2.de.Outubro

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dia 2 de outubro, falámos mas falámos para nos vermos. Escrevo agora passado cinco dias, e escrevo com fome, com uma fome mentirosa, que vai e vem, que tanto me assola como me transtorna como deixa de existir. Porque é fome o que sinto por ti. Fome na mesma intensidade, no mesmo grau de desejo e consolo. Passados estes dias considero que me desprezas mas nada condiz com aquele dia 2 de outubro. Escrevo com o mesmo olhar inquietante com que te quero encontrar. Parece que me encontro em todo o lado menos aqui. Aquela tarde foi nossa, foi "uma miragem da nossa relação" como tu lhe chamaste. Mas onde tu viste um tempo passageiro eu vi eternidade. Reacendeste em mim o que estava quase a morrer. E não não falo do amor que sinto por ti, esse é capaz de acender todas as velas deste mundo de rompão. Falo do meu espírito, do meu ser. Puseste cor nele, naquela tarde pintaste-o de todas as cores quentes. Vivi um sonho, onde nos agarrámos, beijámos, demos as mãos. E sei que, sei

Seventeen.

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Seventeen is my number. The day I was born. And now is the temperature of Lisbon. Cold is installing itself. Days are getting greyer. I met you in the autumn. I was falling apart from something I was not. I went searching for something with meaning, something different, and I found you. I was trying to reboot myself. But I was not lost. I was not lost. Not until I found you.                           Image:  https://www.drewaiello.com/work/music-video/between-these-lines-lost-with-you/
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If you’re looking for me you’ll find me where you stopped imagining us.  I never knew why you would have left me. It would always be a mystery. Things were not that simple you said. You didn’t want me to disappear but you didn’t want to hang me here waiting. And there I was, the girl who tried to know everything and ended up being the girl who knew nothing. Some would say I couldn’t master the ocean's heart, the impetus of the waves, but I as long as could face the pain inside me I could win every monster ahead. The ocean reflected the sun the way I reflected pain. It was all so beautiful but so sad. And waves would slap my face with the strength I never had to run from my pain. Because pain is a part of me. The part I need to breathe every single way of what I am.
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Vejo. Vejo o portão a abrir-se rumo ao anexo 5. Um carro a estacionar junto ao  Citroën Image. Vejo a porta entreaberta e a luz quente a sair dela. Olham-se comprometidos pelo que os une. Vejo um amor sem igual. Tamanha imponência, tamanho descontrolo. Vejo que se criam emoções por cima de emoções. Não há margem para voltar atrás, cada passo é desfazível de retorno. Vejo que ambos querem, que querem tanto o que têm. Mas algo impede que tal aconteça. A atitude que falha, o medo que persegue. Vejo o assombro na cara dela, a cara de quem só espera por mudança, por uma atitude. Não recebe nada em troca, só medo, confusão. Vejo um futuro que pensei ser possível no passado. Uma realidade em que ele a amaria sem problemas, simplesmente amaria.