Take.Me.Anywhere

Às vezes dou comigo a lembrar-me que ela lhe toca...Ele pertence-lhe agora...Este pensamento não me larga..,mesmo quando estou distraída ele aparece para me deprimir...e eu fico em pânico e, imagens...começam...a criar-se à frente dos meus olhos...é terrível...Por favor pára de me perseguir...pára de me mostrar que és aquilo por que eu anseio todos os minutos...Por favor pára de ser a pessoa que eu espero um dia chamar de minha...,e mesmo conhecendo outras pessoas eu tenho sempre aquela esperança de que um dia largues tudo para ficar comigo...tenho tanto amor para te dar...tantos beijos e tantos olhares de paixão...porque apenas ao olhar para ti eu sinto-me completa...Agora apenas me resta a solidão...ela tem-me a mim e eu tenho-à ela...

Hoje aconteceu algo no mínimo estranho. Eu fui ao local do crime. O local onde me tiraram o coração. E lá estava, o autor deste crime hediondo. Eu sabia que seria perigoso ir lá, e que a chance de o encontrar, visto que é lá que ele dorme, seria e ainda é, muita. Eu era nervos e sentimentos de pânico, o enjoo estava sempre a querer tornar-se físico mas eu aguentei-me. Assim tinha de ser. "Tempos difíceis se avizinham" direi eu, mas eu já os vivo há muito pelo que pior eles não podem ficar. Mas por graça eu senti uma leveza de esperança, um sentimento de libertação, quase. Eu confrontei o assassino! Eu fi-lo, sem chorar ou sentir uma raiva tremenda. Eu não sou má pessoa. Quero o bem dos outros. Mas por vezes os sentimentos são tão mais fortes do que eu, que os deixo tomarem conta de mim e mostrar ao mundo aquilo que eu não sou. Imaginem uma caixa cheia de sentimentos...sou eu, mas em forma de pessoa.

Olá leitores, espero que esteja tudo bem convosco (lembrei-me de ter esta gentil e coloquial atitude para com os que me lêem)! Até porque tento imaginar-vos a ler isto, e tenho a dizer que é sempre bom saber que há pessoas verdadeiras do outro lado do device electrónico, a ler estes meus textos ahah! E quem sabe até a gostar destes conjuntos de palavras que eu tento que tenham sentido, vá. Sabem aquelas perguntas que fazemos à nossa avó, pai, tia, aquelas em que começamos a frase com um "tenho uma pergunta séria a fazer"? Pois eu hoje perguntei uma à minha mãe. E como eu, não sei porquê, sinto que nesta vida há um número limite de perguntas destas, que podemos fazer às pessoas mais importantes da nossa vida, eu agarrei esta oportunidade, e com um nervoso miudinho disse "Mãe, quando tu vês o pai sentes um pânico na barriga?"  Sempre que faço uma pergunta sobre o sei que a minha mãe fica ferida, e por isso tento não falar muito sobre o assunto. Pais divorciado

Hoje o tema é muito importante e sério. Tempo, chamam-lhe.  E eu, tenho medo dele. Não pára, não se consegue agarrar, não se consegue ver, mas passado um tempo sente-se os seus efeitos, as suas consequências.  De tempos em tempos há um pensamento que me assalta e aflige..., "o momento no qual vou olhar para os meus pais e perceber que eles envelheceram, ao ponto de apenas ver dois velhotes à minha frente", este pensamento leva-me lágrimas aos olhos todas as vezes que me ataca. O tempo sabe que controla tudo.  Muitos dirão a célebre frase "o tempo cura tudo", a meu ver, o tempo apenas vai lentamente...destruindo...cada fio de memória, até ao dia em que apenas resta uma névoa. E essa névoa muitas vezes tapa actos, gestos, gratidões que alguém, algum dia fez por nós, e que o tempo tomou conta e consigo fechou. Memórias que correspondem a momentos que existiram! Foram reais! Fomos nós que fizemos aquilo, foram eles que fizeram aquilo, fomos nós que fiz

Hoje voltei a ter esperança…palavras amigas de uma pessoa de que nem estava à espera. A pessoa em questão é alguém que me é querido, mãe de uma grande amiga minha, e esta amizade em questão levou a separações, mas às vezes perdem-se amizades para se ganhar aquelas que tanto se espera ter. Amiga esta, que em tão pouco tempo já viu mais do que em tanto tempo muitos não viram. Realmente a vida surpreende-nos, quando achamos que se calhar já não vale a pena, alguém lembra-nos que se já chegámos àquele ponto é porque andámos até la, e se assim conseguimos então não pode haver nada a impedir de andarmos mais longe. Aquele sítio onde quase tocamos na linha onde o horizonte termina, é até aí que devemos querer continuar a levar a vida. Escrevo estas palavras de incentivo, com um sorriso na cara, um sorriso de esperança, porque podemos até ter muito mais do que é essencial nesta vida, mas tudo parece perder o significado quando não sabemos o porquê de continuarmos essa vida. Tudo parece bem qu

Ok, hoje Lisboa acordou, uma greve de metro e as pessoas aparecem todas na rua, autocarros atolados de rostos contra as portas, que não param nas paragens porque não há espaço para mais ninguém. Um ar de indignação assola as mentes dos que estão apressados, vi um homem a bater no vidro de um transporte como um macaco enjaulado! Esta imagem representa a paragem desta parada portuguesa. Felizmente eu vou no carro, consegui arrancar a muito custo uma boleia da minha mãe, após uma discussão breve (teve de se desviar do caminho para casa), mas vivi de perto momentos de ansiedade e revolta, esperar por um transporte público cheio como lata de sardinhas, não é de todo uma satisfação minha. E no carro a rádio anuncia "que no dia que se segue mais uma greve seria". Que ideia esta das greves, sim é um grande instrumento democrático mas às tantas não terá perdido o seu sentido? Todos fazem greve, todos deixam de trabalhar porque estão a lutar pelos seus direitos, é a loucura democrátic