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A mostrar mensagens de dezembro, 2018
Vou ser sincera. Eu conto os segundos para saber dele, para ter uma resposta dele.  Eu sei, eu sei que isto não é maneira de se viver, mas eu preciso disto. Preciso disto da forma menos saudável. Fico sem tempo porque perco todo o resto que tenho a pensar nele. Quero saber onde está, o que está a fazer, e com quem. Porque o facto de não saber a resposta a qualquer uma destas questões está a levar-me à loucura de ser louca por ele. 

Dormência.

Agora só me resta ver. Ver a experiência a que te submetes estando eu como observadora. Gostava mesmo muito de que o sinto fosse sentido por ti também. Gostava que pelo menos fosse compreendido por ti. A mim não me resta mais do que ver. Esperar, sofrer, esperar. Espero por algo de bom, algo que me anime, não tem que ter forma ou substância, até porque espero sobretudo um sentimento. Sentir-me de novo viva, desperta para ser feliz. Não sei de mim há quase meio ano. Engraçado como quase dois anos foram e pareceram décadas mas meio ano passou nem sei como, e não sei porque estou dormente desde há quase meio ano. Aqui deixo apenas o rasto do meu sofrimento, quase que quanto mais escrevo mais me apercebo do quanto estou neste estado de dormência. O que sinto por ti é injusto, porque o mais provável é não ter alguém que lute desta maneira por mim. O que é isto? Este vazio cheio de dor? Uma onda de raiva e amor, o que faço com isto para além das milhares de cartas que por aqui d

9.de.dezembro.

Engraçado, porque imaginava-nos a celebrar este dia. Que estaríamos juntos a agradecer o termos ido dia 9 de dezembro de 2016 àquele jantar sem nos conhecermos minimamente. A verdade é que estamos cada um no seu lado. Eu passei este dia sozinha a imaginar o quanto tudo mudou. E tu? Não faço a mais pequena ideia. Mas talvez a ser feliz num outro sítio que não na minha existência. Como tudo muda, como o que antes era a rotina passou a ser a memória vaga de um quase sonho. Leio frases ditas por ti. "Tu existes?" "Parece que foste feita para mim"

Can.I.Be.Her

Just take it in, take it in the fact that someone loves you this much. Someone like me loves someone that's you. Can I be her? Can I be the person you give these thousands chances? Can I be the person you want so desperately to work out with? I'll be in my corner, standing there, watching it from someone's perspective that it's not hers. I wish I could trade every second I spend thinking about you and her, I have enough images of it in my head, I dream about it, I suffer it like it's my disease. I'm suffering the hell out of me, I never asked for this feeling I have of you. How can a person leave a feeling like this? Can I be her? Can I be the person you once loved. Can I be her? I once was the person you loved. Never forget that. I suffer for you and her.
I miss making love. The poetry around two bodies, the composition almost stellar and certainly from another world. Feelings of a love once lived. A passion running through our limbs. The eyes cruising, the feeling of belonging in that moment for the eternity. Missing love.

A.Tua.Casa

          O teu amor é uma casa, uma casa que eu construí, que construí com muito amor e onde queria viver para sempre. Eu sentia-me feliz nessa casa. E tu estavas sempre a tentar deitar fogo a essa casa, estavas sempre a tentar arranjar maneira de a destruir, ou porque havia problemas no telhado ou nas paredes ou porque te esquecias das chaves da porta. Até ao dia em que tu decides expulsar-me dessa casa. E deixas-me na rua, e eu tento entrar várias vezes e ainda hoje tento voltar a essa casa, porque é o sitio onde eu sou feliz, porque é onde tu moras. É o sítio onde eu te encontro, a melhor coisa que eu já conheci, a melhor pessoa com os maiores problemas consigo próprio. Eu estarei sempre com essa casa por perto, eu penso nessa casa e choro por continuar fora dela. A tua casa é o sítio onde alguma vez me senti mais em casa. E a verdade é que dava tudo para poder voltar a viver lá.