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A mostrar mensagens de setembro, 2018

Grey.Hair.

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Today I saw my mom. I saw her, I looked at her, I saw her grey hair. And I'm crying. Because I was not going to see her, I was going straight to my bedroom like I always do. I just stick to be in my bedroom in my own world most of the time. I do not see her. But today I did. And I cried. Because I was not going to repair her. I was going to go to my life without even take a glimpse of my mother. I was so embraced in my own life that I only saw my mom because of a moment of distraction. And her grey hair made me realize I need to see her more, to notice her more. Because it was tonight, this day, the second day of autumn, that I noticed my mom has grey hair.

Não.Vês.

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Não vês. Sentes. Mas não vês. Sentes cada vez que me levas para a cama, cada vez que respiras sobre o meu corpo, cada vez que me tens mais uma vez na tua cama agarrada a ti. Sentes o meu corpo, sentes a minha cara, mas não vês a tristeza em que estou.  Sou matéria de um rasto de pensamentos pouco lúcidos, perco-me quando estou contigo. E tu vives momentos de alegria quando estás comigo, não pensamos os dois quando nos vemos, não pensamos no a seguir a esta destruição lenta da minha pessoa. Dizes-me que tens namorada enquanto me agarras. Passaram dois meses desde que acabaste com tudo o que fomos.  Não sei quem és. Não posso perceber a pessoa que não sabe o que faz, que sente o que sente por mim mas põe esse sentimento de parte. Sinto eu o mesmo por ti e estou louca por te ter outra vez. Cais no erro de continuar algo morto e matar o que somos. Entretanto vais me magoando mais, não porque me tocas mas porque a seguir continuas a viver sem mim.  Pergunto-me se sou a

Rascunho.

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Rascunhos de palavras. Deito rascunhos de tudo o que sinto por ti. Não mais te mando o que sinto. Mascaro-o aliás. Sei que és quem eu amo mais neste mundo. Continuas a ser passado estes meses desde que terminámos. Terminámos mas nunca para mim. É como uma viagem de que nunca mais retornas. Um sítio que não te deixa voltares. No meu imaginário estamos juntos, continuamos abraçados e a olhar um para o outro. Um pelo outro sei que olhamos. Sei que estás em todo o lado. Eu tento estar o mais próxima de ti mesmo que não te veja. Tento imaginar o teu dia, como acordaste esta manhã, o que vestiste para ir trabalhar. Não me reconheço muito bem. Penso-me como projectos em que tenho de me focar, és o elefante na sala da minha cabeça, o meu urso polar de que não posso pensar. Invades os meus sonhos em forma de distância, de alguém que não consigo atingir. Não quero estar com pessoas mas ao mesmo tempo assim que elas vão sei que não posso ser deixada sozinha nas minhas memórias. É uma jornada s