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A mostrar mensagens de maio, 2015

Calm.

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 Boa noite caros leitores. Esta noite trago-vos pensamentos alheios. Hoje o dia foi cansativo, não porque corri a maratona ou passei o dia a trabalhar mas porque cansei-me pelo estado de irritação em que, sem concreta razão, me encontrei. Estava mesmo irritada, ao ponto de mais uma vez querer desistir do que para mim parece não ter saída. Aliás, agora que reflito...eu acho que não chego sequer a ter entrada neste mundo, parece que não saio da porta, mas se me perguntarem se quero entrar nele, terei de desiludir pela minha recusa convicta... Ao escrever estas palavras quase que já não me reconheço... alguma vez eu, quando era mais nova pensaria em ter esta repulsa e desprezo pelo mundo de agora? De todo não. Mas o mundo não tem culpa, este planeta é lindo, longe de ser culpa dele... Quantos às razões, elas sempre existem, seja porque mais uma vez tento a arte do relacionamento, seja porque pessoas tentam a arte do relacionamento comigo, seja porque não percebo como vai ser a minha

Somehow.

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Boa noite, O tema de hoje surgiu porque acabei um livro que já há muito andava para ter acabado, Emma de Jane Austen, é um livro pesado, não pelo peso do objecto, mas porque, como se passa dentro do século de 1700, (quem me dera ter nascido por aí...), todos os diálogos são lentos e bastante floreados na dialética social. E, foi quando acabei finalmente a história, e refletia sobre o que tinha acabado de ler, que percebi o quanto a sociedade mudou desde aí. Naquela altura, as pessoas tinham uma sensibilidade no modo de falar com os outros, havia acima de tudo respeito. A distância requerida e esperada, tornava até a mais simples alma, em alguém educado e condescendente. E depois voltei até aos tempos do agora. E o que se passa no agora? Agora tudo é feito num estalar de dedos, as pessoas já não se respeitam, é tal a proximidade que há entre o "querer" e o "ter", que entre querer e ter já não há quase processo nenhum, aliás o "ter" acaba muitas vezes

Somewhere.

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Boa noite. Estou pensativa, como de normal. Parecendo que não, mas muito mudou nestes últimos tempos. A minha relação com os outros mudou. As pessoas agora tratam-me como a pessoa que eu sou. Alguém que chama a atenção, mas que precisa do seu espaço. Não sou mais a rapariga cómica mas super atadinha, com saídas despropositadas e sem saber lidar com as situações. Dantes não sabia como coordenar a pessoa anti-social que sou com a vontade que tenho de mudar tudo à minha volta, agora consegui quase isso. A verdade, é que eu não quero saber da opinião de ninguém. Melhor, eu tenho um real interesse na opinião de poucas pessoas nesta vida, mas gosto de perceber a opinião de todos para perceber com o que estou a lidar, agora, se essas opiniões me incomodam, não. Se eu viver de opiniões então não vivo de todo, opiniões mudam, opiniões são pensamentos fugazes, e depender de algo que realmente não é real ou fiável, comigo não resulta. Podem chamar-me arrogante, pouco humilde, egocêntr