Dormência.




Agora só me resta ver.


Ver a experiência a que te submetes estando eu como observadora. Gostava mesmo muito de que o sinto fosse sentido por ti também. Gostava que pelo menos fosse compreendido por ti. A mim não me resta mais do que ver. Esperar, sofrer, esperar. Espero por algo de bom, algo que me anime, não tem que ter forma ou substância, até porque espero sobretudo um sentimento. Sentir-me de novo viva, desperta para ser feliz. Não sei de mim há quase meio ano. Engraçado como quase dois anos foram e pareceram décadas mas meio ano passou nem sei como, e não sei porque estou dormente desde há quase meio ano. Aqui deixo apenas o rasto do meu sofrimento, quase que quanto mais escrevo mais me apercebo do quanto estou neste estado de dormência. O que sinto por ti é injusto, porque o mais provável é não ter alguém que lute desta maneira por mim. O que é isto? Este vazio cheio de dor? Uma onda de raiva e amor, o que faço com isto para além das milhares de cartas que por aqui deixo ao nada nem a ninguém. É a escrever que me curo, que veiculo toda a imensidão de frases que não te consigo dizer. Espero o dia em que percebas e mo digas.

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