Sufoco.Apertado.

Sufoco apertado.
Um aperto em sufoco.
Falas de obsessão, obcecada estou pela vida,
como ela me deixou.

Desamparada no desassossego que é
ser trocada, e não desejada.
Vá se lá compreender, se foi mentira ou verdade.
Se o que contas é apenas falso, serás somente falsidade?

Destruo o meu corpo,
arranco a minha pele na esperança de sair também.
Quero ser menos eu, deixar de sentir o meu reflexo no espelho.
Ao menos que saias tu da minha mente, por que caminhos eu ando.

O sentido que esperas, foi aquele que deixei,
que ficou quando em mim te atravessaste.
O meu caminho ininterrupto, agora
nada mais do que pedras no sapato, buraco sem chão.

Sentimento a mais,
Lucidez a menos.
Por ora fosse esta falta de controlo,
não mais do que doença passageira.

Dentro de mim, uma incompreensão tamanha,
uma garra de desespero, usas-me e abusas.
A minha mente está poluída, eu estou poluída.
Saio de portas escancaradas, sem o mínimo de tecido.

Para trás ficou a dignidade de quem assola rápido,
em busca da felicidade.

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