Loucura.Insana.


Que loucura insana. Tanto sinto como deixo de sentir. Que abismo mental, que incerteza caótica. O sentido que tem não ter sentido algum isto de perceber que talvez seja assim até sempre.

Perceber que não há solução certa, que não há fórmula criada, que não há quem nos garanta de nada, que nada é nos garantido. Não perceber que talvez será sempre assim, a esperança de ter algo que não nos pertence, de que no final, que esperamos sempre que seja agora, de que nos seja dado o que merecemos. E o que é isto de merecer?
Merecer o quê e por alma de quem? Quem nos ensinou de que temos aquilo que queremos? Mas já viram o que é não terem o que querem? Mas há coisas que se percebe que foram feitas para serem nossas, de que não faz sentido não o serem, de que há pessoas que nos pertencem, mesmo que pertencer seja objectificar, porque o que somos nós para além de objectos, de figuras, de coisas, que enquanto vivas servem propósitos, de que mortas deixam de servir? Porque há um lugar, uma linha que nos faz sentido seguir, porque há decisões que nos assemelham a certas a tomar, porque há pessoas que nos fazem lutar por elas a vida, mesmo que elas jamais vejam o quão sofremos por elas todo o minuto que passa. Porque talvez elas próprias estejam num sofrimento incompreensível que as impeça de ver o bom, de ver o maravilhoso que pode ser. Porque talvez só o é porque não o estragamos com a vida mundana, porque preservamos esta esperança nos nossos olhos, na nossa mente, mas o mundo não nos deixa vivê-la porque se a vivêssemos estragaríamos por completo o que seria um sonho. Mas é do nosso interesse viver algo apenas num sonho? Não faz parte da nossa natureza querer viver os sonhos? Poder dizer que sim eu vivi, sim eu errei, sim eu acertei. Porque no final não há respostas certas, mas há sim, há a resposta que te elucida quanto à pergunta, és feliz?








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