Summer.Is.Coming.To.An.End
Boa noite
Eu sei que o verão ainda sequer começou, mas esta é a sensação que tenho hoje, a de que ele acabou. O dia esteve escuro, trovejou e choveu. Abril é sempre um mês problemático, demasiada irregularidade, demasiada tempestividade...Salvem-me deste Abril e de todos os seus tormentos.
Conheci uma pessoa e conheci-a da forma mais original que nestes tempos se consegue, o rapaz atendeu a mesa onde estava a almoçar, e sim, houve um clique imediato.
Estou entusiasmada por mim, por ele e por tudo o que possa vir a acontecer. Não vai ser de todo mais uma memória vaga de uma diversão fugaz. Ainda é tudo muito cedo, até porque quem está a aceitar esta pessoa entrar na minha vida é apenas o meu coração, o meu cérebro sabe que ainda não estou pronta, falta muito até esse dia chegar.
Mas esta pessoa, de mim tem de merecer mais do que isso, porque eu também preciso de dar essa alegria a alguém. Não é só receber, que nos faz sentir bem e realizados, mas ter essa pessoa importante a quem dar, e, melhor do que tudo, alguém que queira receber o que temos dentro do nosso coração.
Mas hoje fui parva para a pessoa de quem quero sentir esta necessidade de lhe dar o melhor de mim. Quase que com as minhas palavras fi-la não querer mais falar comigo. Se fosse eu, não teria falado comigo. Esta constante auto-defesa disfarçada de ataque precoce custa-me relações normais com as pessoas, vejo-as a desaparecer do horizonte porque vêem em mim alguém perturbado e inconstante. Que engraçado, apercebi-me ao escrever isto de que sou um Abril, daí irritar-me tanto, sim porque eu irrito-me bastante comigo própria. Hoje lembrei-me da altura em que o meu pai gozava comigo dizendo que andaria atrás dos rapazes com uma espingarda, para eles não se meterem com a sua filha, muito menos magoá-la. E agora que já não tenho essa protecção, tenho de ser eu a proteger-me. A espingarda que uso está repleta de frieza e desprezo pelos sentimentos dos outros, uma obrigação de não comprometimento ou criação de expectativas que faz com que depois aja de maneira repulsiva.
Eu percebo-me...é difícil tentar segurar a espingarda e ao mesmo tempo saber quando a pousar.
Abril estou pronta para te aceitar.
Eu sei que o verão ainda sequer começou, mas esta é a sensação que tenho hoje, a de que ele acabou. O dia esteve escuro, trovejou e choveu. Abril é sempre um mês problemático, demasiada irregularidade, demasiada tempestividade...Salvem-me deste Abril e de todos os seus tormentos.
Conheci uma pessoa e conheci-a da forma mais original que nestes tempos se consegue, o rapaz atendeu a mesa onde estava a almoçar, e sim, houve um clique imediato.
Estou entusiasmada por mim, por ele e por tudo o que possa vir a acontecer. Não vai ser de todo mais uma memória vaga de uma diversão fugaz. Ainda é tudo muito cedo, até porque quem está a aceitar esta pessoa entrar na minha vida é apenas o meu coração, o meu cérebro sabe que ainda não estou pronta, falta muito até esse dia chegar.
Mas esta pessoa, de mim tem de merecer mais do que isso, porque eu também preciso de dar essa alegria a alguém. Não é só receber, que nos faz sentir bem e realizados, mas ter essa pessoa importante a quem dar, e, melhor do que tudo, alguém que queira receber o que temos dentro do nosso coração.
Mas hoje fui parva para a pessoa de quem quero sentir esta necessidade de lhe dar o melhor de mim. Quase que com as minhas palavras fi-la não querer mais falar comigo. Se fosse eu, não teria falado comigo. Esta constante auto-defesa disfarçada de ataque precoce custa-me relações normais com as pessoas, vejo-as a desaparecer do horizonte porque vêem em mim alguém perturbado e inconstante. Que engraçado, apercebi-me ao escrever isto de que sou um Abril, daí irritar-me tanto, sim porque eu irrito-me bastante comigo própria. Hoje lembrei-me da altura em que o meu pai gozava comigo dizendo que andaria atrás dos rapazes com uma espingarda, para eles não se meterem com a sua filha, muito menos magoá-la. E agora que já não tenho essa protecção, tenho de ser eu a proteger-me. A espingarda que uso está repleta de frieza e desprezo pelos sentimentos dos outros, uma obrigação de não comprometimento ou criação de expectativas que faz com que depois aja de maneira repulsiva.
Eu percebo-me...é difícil tentar segurar a espingarda e ao mesmo tempo saber quando a pousar.
Abril estou pronta para te aceitar.
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